Cercada de muita expectativa, a estreia de "Superstar", um concurso musical, terminou sendo uma decepção. A nova atração da Globo nas noites de domingo enfrentou problemas justamente no aspecto que é o seu grande diferencial: o método de votação. Além dos três jurados (Dinho Ouro Preto, Fabio Jr. e Ivete Sangalo), os espectadores podem votar também, por meio de um aplicativo baixado no telefone.
Mais interessante ainda, o peso do voto do público é maior do que o dos jurados. Talvez por excesso de procura, muita gente não conseguiu participar da votação. Foram inúmeras as reclamações no Twitter de espectadores frustrados por não conseguirem participar da brincadeira. A Globo não informou número algum durante o programa – nem dos votos em cada banda, nem de quantas pessoas estavam usando o aplicativo.
Fernanda Lima apresentou o "Superstar" com bastante naturalidade. Fez piadas, questionou os jurados e riu de alguns candidatos. Dinho Ouro Preto falou mais do que devia, interrompeu Ivete e conseguiu o feito de passar na frente de uma câmera. Ivete deu a impressão de que estava se divertindo muito, mesmo não entendendo muito de rock. Já Fabio Jr., que quase não falou, parecia estar em outro planeta.
A ideia do programa é muito atraente. À medida que o grupo toca, o público vai votando no aplicativo. Se alcançar 70% de votos positivos, uma cortina se abre e a banda é aprovada. A área de tecnologia da emissora tem uma semana para trabalhar até o próximo programa. Ao final da temporada, a banda vencedora ganha um prêmio de R$ 500 mil.
(BOL)
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