O sambista Dudu Nobre disse, por meio da assessoria de imprensa, que não vê motivos para tanta polêmica em torno de uma foto na qual ele aparece segurando um fuzil — arma de uso restrito — na companhia de dois amigos. A imagem foi divulgada na coluna de Leo Dias, na edição de quinta-feira (15) do jornal O Dia. Segundo o artista, a foto foi feita há oito anos, quando ele ensaiava em casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para uma sequência do filme “Tropa de Elite 2”, no qual fez uma pequena participação.
O cantor e compositor afirmou ainda que, na época, era colecionador de armas e, por isso, chegou a alugar armamentos para a equipe de produção do longa-metragem. Dudu era proprietário da empresa MDN, de efeitos especiais. No entanto, o artista disse que começou a se desfazer da coleção de armas logo após a estreia do filme, quando também encerrou as atividades da empresa. “Essa foto foi tirada pela minha ex-mulher [Adriana Bombom], e foi inclusive anexada por ela ao processo, que correu em segredo de Justiça, pela disputa da guarda das minhas filhas.
Mas a juíza entendeu o contexto da imagem, e como a arma era registrada, não tive qualquer problema”, disse Dudu Nobre, que na época do processo conseguiu a guarda das meninas que, atualmente, moram com o cantor.O sambista disse compreender o papel da imprensa mas lamentou a falta de apuração dos fatos antes da divulgação da imagem. “Compreendo o trabalho de alguns jornalistas em ter que preencher um jornal com notícias diariamente.
Aí, esse tipo de foto acaba sendo publicada, mesmo estando fora do contexto. O que não entendo é publicarem sem apurar os fatos”, afirmou o cantor, em nota. Na quinta-feira (15), a Polícia Civil informou, por meio de nota, que instaurou uma Verificação de Procedência de Informação (VPI) para que Dudu Nobre compareça espontâneamente à 16ª DP (Barra da Tijuca) e apresente documentos que comprovem a propriedade das armas que aparecem na foto. Caso não fique comprovada a legalidade da posse e guarda das armas, será aberto um inquérito para investigar o fato.
(G1)
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